Bullying nas escolas: como lidar e prevenir
A temática do bullying está sempre presente quando abordamos a educação de crianças e jovens. Isso porque nas últimas décadas, tem-se falado mais abertamente sobre o tema e as leis também se modificaram ao longo do tempo. Por exemplo, a lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015, caracteriza-o como “intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I – ataques físicos;
II – insultos pessoais;
III – comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV – ameaças por quaisquer meios;
V – grafites depreciativos;
VI – expressões preconceituosas;
VII – isolamento social consciente e premeditado;
VIII – pilhérias.”
O cyberbullying também está definido na Lei que contempla o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). No ambiente escolar, ao identificar casos de bullying por meio do comportamento dos estudantes ou a partir de relatos dos próprios alunos, é importante esclarecer como se dão as relações entre vítima(s) e agressor(es). Evidentemente que as famílias também precisam ter ciência e participar do processo de resolução de conflitos e agressões com as orientações da equipe da instituição escolar, evitando assim, que a situação se agrave ou até mesmo chegue a impactos legais.
Não há um caminho único e muitas vezes as relações não são tão evidentes, por isso é importante um olhar atento e a busca por orientações e possibilidades de mediação de conflitos e fortalecimento da vítima, bem como a escuta do agressor, que possivelmente também está em situação de sofrimento.
Texto: Mariana Gonçalo.